segunda-feira, setembro 29, 2008

O nome das coisas

Programa da SIC, «Quando toca o telefone», apresentado por essa pérola da comunicação, Quimbé.

Quimbé: Boa noite, como se chama?
Concorrente:Ana.
Quimbé: Boa noite RATA.
Concorrente: É ANA.
Quimbé: Pois, isso...


Não percebo a indignação. Só tratou as coisas pelo nome.

( E eu não vi esta pérola, foi contada. Vou passar a ver religiosamente este programa. Este e o da Teresa Guilherme. Preciso de me instruir culturalmente).

domingo, setembro 28, 2008

Voltei, Voltei. Voltei de lá.

Análise exaustiva das minhas férias:

BERLIM
Gajas: Todas um bocado horrorosas, mal vestidas, e pior, mais altas que eu!

Casas de banho: Proponho mais casas de banho ali junto às Portas de Brademburgo. Depois de percorrer o Starbucks, e o Dunkin'Donuts, só consegui aliviar o cagalhão português numa Hagen-Das (ou lá como se escreve esta merda, estou preguiça de pesquisar no google).

VARSÓVIA
Gajas: Incrivelmente boas. E têm discotecas com pole-strips, onde todas se agarram e dançam como se fossem do rancho das coelhinhas (programa a seguir com atenção na sic radical). Ou então fui eu que fui às discotecas erradas (ou certas, tudo depende do ponto de vista).

Casas de banho: Nada más. Consegui soltar o ADN castanho português várias vezes ao longo de Varsóvia inteira.

CRACÓVIA-AUSCHWITZ
Gajas: Boas. Mais uma vez as discotecas estão cheias de gajas que dançam agarrando a cabeça com a mão, abanando os cabelos ao ritmo do Tumz-Tumz. Cervejas de meio litro fazem com que ache que todas as polacas são a Eva Herzigova.

Casas de banho: De um modo geral boas, mas apanhei uma que cheirava a vómito que fedia. O que não me impediu de libertar as entranhas de todas as salsichas e pierogis que andei a morfar. Especialmente depois de ver as casas de banho em que os judeus cagavam nos campos de concentração.

VIENA
Gajas: Não há gajas em Viena. O País susbsiste com casais homosexuais que adoptam crianças vindas do Botswana.

Casas de banho: Depois de ver uma cidade em que cada edifício é um monumento imponente, estava à espera que no mínimo quando descarregasse o autoclismo começasse a soar a 5º Sinfonia do Beethoven. Tal não aconteceu. Fiquei algo desapontado.

E agora...de volta à vida real.

sábado, setembro 13, 2008

Adeus

Pois é minha gente. Foi bom enquanto durou. 2 anos e tal, no meu livro, é muita fruta. Eu sou um gajo que normalmente começa uma tarefa, para minutos depois a largar sem paciência nenhuma. Por isso nunca consegui aprender alemão pelo CEAC nem nunca fui pai adolescente (apesar do Robene Júnior andar agora algures pelo 7 º sétimo).
Obrigado a todos os que seguiram este blog. Um beijo/abraço de despedida a todos.



............

Ah Ah.
Assustaram-se? Isto foi só um post para aumentar os comentários do género «Oh Robene, não vás, fica, a gente gosta tanto de ti», à semelhança do que muito boa gente faz (Trindade? coff coff...Mia? coff coff...)
Vou de férias meus amigos, 2 semanas de liberdade inesquecível por terras da Europa.
Logo depois, estou de volta, para mais umas postas de pescada que não interessam a absolutamente ninguém, excepto desempregados e pessoas cujos empregos são facilmente descartáveis, caso a humanidade disso dependesse (o meu caso, portanto).

Fériaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, setembro 11, 2008

Paraolímpicos

Ouvido no café, autoria do L.:

«Eu de manhã estava bem era na cadeirinha»

terça-feira, setembro 09, 2008

Nietzsche Bruni

Ultimamente toda a gente me quer pôr a ouvir Carla Bruni.
Ai que é tão indie e profundo. Que bela voz (e par de mamas já agora), que poemas tão bonitos.
Foda-se, se sussurrar merdas em francês enquanto se dedilha dois acordes na guitarra é muito profundo, os filmes softcore franceses dos anos setenta devem ser Nietzsche.

-inho

Desde que comecei a trabalhar o meu vocabulário tornou-se bem diferente. Todos os farmacêuticos sofrem de um síndrome, de hoje em diante designado como síndrome Robene, que chega a ser limitante e perturba a vida normal.
O síndrome Robene consiste em nomear todas as coisas pelo diminutivo carinhoso. « Como vai a saúdinha?», «Em que nome quer a facturinha?», «Vou por as coisas no saquinho», «E se me mamasse era o caralhinho?».
Dou por mim a fazer o jantarinho, a ir tomar cafézinho, a lavar o rabinho. A conduzir o carrinho, a ter muitos amiguinhos, a beber cervejinha e a ter sexozinho.
Mais uns anos disto e o pepino do post anterior não me vai soar assim tão mal.

terça-feira, setembro 02, 2008

Setembro

Setembro costumava ser o meu mês favorito.
Era em Setembro que, depois de três meses a enfardar que nem um dinossauro e a repousar os abdominais definidos em toalhas de praia acompanhado de beldades suecas mamalhudas, voltava a Coimbra.
E Coimbra fervilhava.
Iludindo os meus pais de que vinha para a cidade fazer melhorias (coisa que obviamente não precisava, uma vez que sou um dos 3% melhores alunos da UC, o que me garante salvação automática em caso de holocausto nuclear, sendo um dos escolhidos para a propagação da espécie), chegava a Coimbra e saía todas as noites.

Isto volta a explicar o facto de pertencer à elite dos 3%:

Robene: Vamos sair pessoal?
G. (17 cadeiras em atraso):Não posso, tenho de estudar.
P. (25 cadeiras em atraso): Se eu chumbar este ano tenho de ir trabalhar para a Fernão Magalhães a vender o corpo. Os meus pais não me pagam mais o curso.
Robene: Cambada de paneleiros e fufas. Só se vive uma vez! Quando é que querem curtir a vida? Depois de estarem a trabalhar e inundados em dívidas?
G.: Pois, eu sei mas...
Robene: Olhem lá para fora, a noite aguarda-vos! Miúdas, cerveja, loucuras!
P.:Não dá mesmo...eu não tenho...
Robene: Vocês estão sozinhos há quanto tempo mesmo? Acham que é enfiados neste quarto lúgubre que vão encontrar alguém? É na noite, meus amigos!!!É na noite!!!
G. e P.: Ok, pronto, só uma cerveja...
Robene:A primeira rodada de shot's pago eu!

E pronto, anos volvidos, não sei muito bem o que aconteceu ao G. e à P. Acho que vi a P. no outro dia na Fernão Magalhães, a meter a cabeça num carro enfiada numa mini saia escandalosa.
De qualquer maneira, Setembro já não tem o mesmo gosto que tinha...Agora é só deprimente, olhar pela janela, e ver que não sou que estou a desencaminhar os amigos...