Desde que a tragédia de não poder beber cerveja caiu sobre a minha pessoa, sinto-me a entrar em depressão profunda. Comparado com isto, as queimaduras da Sónia Brazão são picadas de insecto. E aposto que quando o tubo digestivo cicatrizar ela pode enfardar umas bejecas fresquinhas numa esplanada. Com muito protector solar. E uma máscara. Numa cadeira de rodas. Mas pode beber cerveja, a cabra.
Hoje, com lágrimas nos olhos coloquei as mini super bock que tinha no frigorífico no lixo. Fiquei com 5 prateleiras vazias.
Hoje vou sair para a noite e ainda não me habituei ao sabor do vinho tinto. E duvido que pedir um copo de vinho no Noites Longas seja boa ideia. Possivelmente amanhã serei a vítima número 1 de uma nova estirpe de E. Coli assassina.
Vou portanto começar a dar nas drogas. Estou já em pesquisas profundas sobre a droga indicada para mim: Ecstasy, Coca e PCP estão a ocupar os lugares cimeiros.
Ketamina também me parece bem, até porque gosto do nome da coisa.
Enquanto isso preparei já um cocktail caseiro composto por anti histamínicos e tramadol, que me dará um ar de quem apanhou uma grande bebedeira.
Porque não há nada mais deprimente que alguém sóbrio numa discoteca.
quinta-feira, junho 09, 2011
Eu não sou do bloco de esquerda (mas já fui)
Afinal parece que o meu problema de coagulação (lembram-se?) foi a ponta de um fundo iceberg de problemas de saúde que me assolam. Após numerosas picadas e longas esperas em consultórios médicos rodeado de morte (a.k.a. velhadas prestes a quinar), descobriu-se porque raio demoro tanto tempo a coagular. Afinal de contas sou alérgico ao glúten! Não me perguntem como uma coisa tem a ver com a outra. Eu sei porquê, mas não me apetece explicar.
O ponto fulcral desta tragédia é o seguinte:
Médica: Robene, é alérgico ao glúten.
Robene: Hum...
Médica: Vai ter de deixar de comer certas coisas.
Robene: Hum...
Médica: Massas, Pão...
Robene: Hum...
Médica: Cereias, bolachas, bolos...
Robene: Hum...
Médica: Ah, e claro. Cerveja!
Robene: O QUÊ????!!! EU NÃO POSSO BEBER CERVEJA???
Médica: Pois, a cerveja vem da cevada e...
Robene (quase a chorar, mãos a tremer): Por favor Doutora, não posso simplesmente ser hemofílico? Tudo, tudo, eu deixo de comer carne, paro de enfardar oreos, mas cerveja pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!!!!NÃÃÃÃÃÃOOOOOO (grito de horror).
Médica: Bem, pode beber vinho...
Robene: Hum...
Tenho neste momento em minha casa dez garrafas de vinho tinto, as mais caras do corredor de bebidas do Continente. Nem que seja à décima, vou aprender a gostar de vinho. Quando virem um gajo a beber vinho ao copo na discoteca mais próxima já sabem: sou eu ( ou alguém intolerante ao glúten. Ou do bloco de esquerda).
O ponto fulcral desta tragédia é o seguinte:
Médica: Robene, é alérgico ao glúten.
Robene: Hum...
Médica: Vai ter de deixar de comer certas coisas.
Robene: Hum...
Médica: Massas, Pão...
Robene: Hum...
Médica: Cereias, bolachas, bolos...
Robene: Hum...
Médica: Ah, e claro. Cerveja!
Robene: O QUÊ????!!! EU NÃO POSSO BEBER CERVEJA???
Médica: Pois, a cerveja vem da cevada e...
Robene (quase a chorar, mãos a tremer): Por favor Doutora, não posso simplesmente ser hemofílico? Tudo, tudo, eu deixo de comer carne, paro de enfardar oreos, mas cerveja pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!!!!NÃÃÃÃÃÃOOOOOO (grito de horror).
Médica: Bem, pode beber vinho...
Robene: Hum...
Tenho neste momento em minha casa dez garrafas de vinho tinto, as mais caras do corredor de bebidas do Continente. Nem que seja à décima, vou aprender a gostar de vinho. Quando virem um gajo a beber vinho ao copo na discoteca mais próxima já sabem: sou eu ( ou alguém intolerante ao glúten. Ou do bloco de esquerda).
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